Um homem de 29 anos, residente em Jardim, zona sul do município de São Filipe, encontra-se desaparecido no mar, segundo informações transmitidas hoje à Policia Nacional (PN) por familiares.
Os familiares de pessoas desaparecidas saíram esta sexta-feira, 24 de maio, à rua para exigirem às autoridades respostas a estes casos e mostraram-se “inconformados” com aquilo que consideram de “passividade” dos responsáveis do país e, em lágrimas, soltaram balões em memória das vitimas.
Balanço do naufrágio: um morto, que já foi sepultado no cemitério de Achada Igreja, em Santa Cruz, e dois desaparecidos – um adulto e um jovem – cujas buscas continuam ainda. Identidade de restos mortais encontrados no mar na encosta do “Casa Para Todos”, em Pedra Badejo ainda é desconhecida. Estão na PJ para análise de dados biológicos e teste de DNA.
Informações não oficiais apontam de que o agente, de nome Nuno, que residia em Achada Eugénio Lima, terá se suicidado, após ter disparado inadvertidamente sobre uma pessoa de sexo masculino, que também morreu.
Há um ano que Clarisse Mendes (Nina) e Sandro Mendes (Filú), ambos hoje com 10 e 12 anos, respectivamente, se encontram ainda desaparecidos e o país não sabe do paradeiro destes menores. As autoridades já entraram num silêncio sepulcral, mesmo depois de o PGR, Óscar Tavares, ter prometido que as investigações que estavam sendo levadas a cabo apontavam de que as crianças se encontravam com vida. Até quado?
Uma nota oficial da Polícia Judiciária dá conta que os 4 corpos encontrados na piroga que deu à consta na ilha de Santiago pertencem a pescadores senegaleses, não se tratando, por isso, de imigração ilegal.